VEJA - 28 de julho de 2009
Sinal ocupava 25 janelas de prédio oficial (Foto: Reuters)
Já não existe mais o painel eletrônico que trazia mensagens contrárias à ditadura cubana na fachada do prédio dos interesses americanos em Havana. Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira que o sinal, instalado durante o governo do presidente George W. Bush em 2006 com o claro objetido de irritar Fidel Castro, foi desativado há um mês. A medida representa um esforço da parte de Washington em melhorar as relações com a ilha comunista.
Por três anos, o painel virou atração turística por emitir, em grandes letras vermelhas, mensagens pró-democracia e de direitos humanos ao longo de 25 janelas do edifício oficial. Entre os dizeres, havia frases como "Eu tenho um sonho de que um dia essa nação se levantará", do líder pacifista Martin Luther King, e "Nenhum homem é bom o bastante para governar os outros sem o seu consentimento", do ex-presidente americano Abraham Lincoln.
De acordo com o governo dos Estados Unidos, o quadro eletrônico já havia perdido o sentido. "Acreditamos que o painel não era eficiente como um meio de transmitir informação ao povo cubano", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Ian Kelly. "Ficou evidente que os cubanos não eram capazes de ler o painel por causa de algumas obstruções que eram colocadas na frente dele", justificou.
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